Para viver o cientista Ícaro, de “Morde & assopra”, Mateus Solano enfrentou a saudade e o relógio biológico. Sua filha, Flora, do casamento com a atriz Paula Braum, havia nascido há um mês e meio quando ele foi ao Japão gravar cenas do personagem fascinado por tecnologia.
— Passei dez dias por lá e sofri muito ao ficar longe do bebê e por conta das 12 horas de fuso horário. Você ajeita o relógio, mas seu corpo não entende. Para ele ainda é meia-noite e está sol de meio-dia. Sentia ânsia de vômito o dia inteiro, dor de cabeça. Mas nada disso apagou o encanto de conhecer aquele povo e sua cultura. Michel Bercovicth resumiu isso num frase: “O Japão me virou do avesso” — diz o protagonista da próxima novela das sete, que estreia dia 21.
Mas o ator está acostumado a vencer desafios. Depois de viver e convencer o público nos papéis do músico Ronaldo Bôscoli, na minissérie “Maysa”, e dos gêmeos Miguel e Jorge em “Viver a vida”, ele agora vai contracenar com robôs. Ícaro tem como melhor amigo Zariguim, máquina inventada por ele, e ainda constrói o andróide Naomi. Ela substituirá sua noiva de mesmo nome, vivida por Flávia Alessandra, que morre num acidente de barco.
— Sinto frio na barriga agora, mas imagina a tensão que me bateu para fazer os gêmeos ou o Bôscoli, que existiu de verdade. O importante é estar sempre se reinventando — afirma Solano, que diferentemente de seu personagem não tem sofrido perdas: — Perdi meus avós na infância. Vivo uma fase de ganhos. Tenho uma filha, uma nova novela, vivo a expetativa da profissão e a família vai muito bem, obrigado.
Aliás, o assunto família é um dos preferidos do ator, pai de primeira viagem.
— Amo demais minha mulher e minha filha. Vivo um momento feliz. Há muito carinho em casa, o que é muito bom para Flora. Ela está com 4 meses e é uma bênção. Estou babando.
Robô vive triângulo amoroso
Não bastasse inventar um andróide para substituir a noiva, Ícaro ainda cria — sem querer — um triângulo amoroso. Sem saber que Naomi é um robô, Leandro (Caio Blat) vai cair de amores por ela.
— Configura-se um triângulo. Ícaro jura que aquele andróide é a mulher dele. Vai colocando programas dentro dela para que ela execute tarefas, mas ela não consegue subir uma escada. O primeiro beijo na boca não acontece porque a bateria dela acaba na hora (risos) — conta Solano. O roteiro de Walcyr Carrasco, no entanto, não deixa claro se Naomi morreu mesmo no acidente.
— Em novela do Walcyr tudo pode acontecer. O ideal era que o Ícaro conseguisse uma companheira na humanidade. Tem tanta gente por aí. Mas acredito que de tropeço em tropeço, ele vai se tocar. Para dar vida ao estudioso da tecnologia, Solano leu “A era das máquinas espirituais”, do escritor americano Ray Kurzweil.
— Essa obra demorou dez anos para chegar no Brasil, e faz várias previsões sobre robótica. Diz que vai chegar o dia em que o robô vai virar para a gente e dizer: “Estou triste, me consola”. Ele terá sentimentos graças ao software de aprendizado.
— Passei dez dias por lá e sofri muito ao ficar longe do bebê e por conta das 12 horas de fuso horário. Você ajeita o relógio, mas seu corpo não entende. Para ele ainda é meia-noite e está sol de meio-dia. Sentia ânsia de vômito o dia inteiro, dor de cabeça. Mas nada disso apagou o encanto de conhecer aquele povo e sua cultura. Michel Bercovicth resumiu isso num frase: “O Japão me virou do avesso” — diz o protagonista da próxima novela das sete, que estreia dia 21.
Mas o ator está acostumado a vencer desafios. Depois de viver e convencer o público nos papéis do músico Ronaldo Bôscoli, na minissérie “Maysa”, e dos gêmeos Miguel e Jorge em “Viver a vida”, ele agora vai contracenar com robôs. Ícaro tem como melhor amigo Zariguim, máquina inventada por ele, e ainda constrói o andróide Naomi. Ela substituirá sua noiva de mesmo nome, vivida por Flávia Alessandra, que morre num acidente de barco.
— Sinto frio na barriga agora, mas imagina a tensão que me bateu para fazer os gêmeos ou o Bôscoli, que existiu de verdade. O importante é estar sempre se reinventando — afirma Solano, que diferentemente de seu personagem não tem sofrido perdas: — Perdi meus avós na infância. Vivo uma fase de ganhos. Tenho uma filha, uma nova novela, vivo a expetativa da profissão e a família vai muito bem, obrigado.
Aliás, o assunto família é um dos preferidos do ator, pai de primeira viagem.
— Amo demais minha mulher e minha filha. Vivo um momento feliz. Há muito carinho em casa, o que é muito bom para Flora. Ela está com 4 meses e é uma bênção. Estou babando.
Robô vive triângulo amoroso
Não bastasse inventar um andróide para substituir a noiva, Ícaro ainda cria — sem querer — um triângulo amoroso. Sem saber que Naomi é um robô, Leandro (Caio Blat) vai cair de amores por ela.
— Configura-se um triângulo. Ícaro jura que aquele andróide é a mulher dele. Vai colocando programas dentro dela para que ela execute tarefas, mas ela não consegue subir uma escada. O primeiro beijo na boca não acontece porque a bateria dela acaba na hora (risos) — conta Solano. O roteiro de Walcyr Carrasco, no entanto, não deixa claro se Naomi morreu mesmo no acidente.
— Em novela do Walcyr tudo pode acontecer. O ideal era que o Ícaro conseguisse uma companheira na humanidade. Tem tanta gente por aí. Mas acredito que de tropeço em tropeço, ele vai se tocar. Para dar vida ao estudioso da tecnologia, Solano leu “A era das máquinas espirituais”, do escritor americano Ray Kurzweil.
— Essa obra demorou dez anos para chegar no Brasil, e faz várias previsões sobre robótica. Diz que vai chegar o dia em que o robô vai virar para a gente e dizer: “Estou triste, me consola”. Ele terá sentimentos graças ao software de aprendizado.
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